Nova Cartografia Social Da Amazônia

Apresentação do Projeto Nova Cartografia Social em português do Brasil

O Projeto Nova Cartografia Social da Amazônia (PNCSA) tem como objetivo dar ensejo à auto-cartografia dos povos e comunidades tradicionais na Amazônia. Com o material produzido, tem-se não apenas um maior conhecimento sobre o processo de ocupação dessa região, mas sobretudo uma maior ênfase e um novo instrumento para o fortalecimento dos movimentos sociais que nela existem. Tais movimentos sociais consistem em manifestações de identidades coletivas, referidas a situações sociais peculiares e territorializadas. Estas territorialidades específicas, construídas socialmente pelos diversos agentes sociais, é que suportam as identidades coletivas objetivadas em movimentos sociais. A força deste processo de territorialização diferenciada constitui o objeto deste projeto. A cartografia se mostra como um elemento de combate. A sua produção é um dos momentos possíveis para a auto-afirmação social. É nesse sentido que o PNCSA busca materializar a manifestação da auto-cartografia dos povos e comunidades nos fascículos que publica, que não só pretendem fortalecer os movimentos, mas o fazem mediante a transparência de suas expressões culturais diversas.


Cada fascículo é resultado de uma relação social específica entre um povo ou comunidade tradicional e a equipe de pesquisadores. É o movimento social que busca o PNSCA para realizar a cartografia. A partir desse interesse manifesto, é realizada uma oficina de mapas com a participação de cerca de 30 agentes sociais e os pesquisadores membros do Projeto. Nela, os pesquisadores ensinam técnicas de GPS e de mapeamento, além de conversar com os agentes e coletar depoimentos sobre a história social e problemas da comunidade. Os agentes sociais produzem croquis, mapeando sua região e indicando quais os elementos relevantes para a sua composição. Em um segundo momento, sem a presença dos pesquisadores, os agentes sociais marcam, com GPS, os pontos do que consideram significativo de seu território. Na seqüência, o PNSCA recolhe as informações das marcações de ponto e as georeferencia na base cartográfica, inserindo as ilustrações produzidas nos croquis. Essas ilustrações compreendem desenhos, esboços e reproduções de símbolos e objetos (remos, casas, embarcações, instrumentos de trabalho, animais, plantas, etc.) que são transformados, a partir do trabalho da equipe de pesquisadores, em ícones para compor as legendas dos mapas. Simultaneamente, transcreve-se excertos de depoimentos e seleciona-se os que comporão o fascículo.


Com o mapa concluído e os depoimentos selecionados, monta-se um protótipo de fascículo, que é remetido à comunidade. Ela então faz as correções que deseja, procede à leitura do mapa-piloto e envia-o de volta ao PNCSA. A partir daí toma-se as providências concernentes à publicação. São publicadas mil cópias de cada fascículo. Um menor número de cópias fica em mãos do PNCSA, que guarda alguns exemplares e distribui os restantes para pesquisadores, núcleos de pesquisa, universidades e órgãos estatais tais como Ministério Público Federal e Procuradoria da República. A maior parte dos exemplares fica de posse do movimento social, e por ele é utilizada como quiser, muitas vezes como parte integrante de sua estratégia de auto-afirmação social e de resolução de seus problemas.


O PNCSA nos seus 13 anos de atuação, alcançou mais de 212 formas organizativas (associações, sindicatos, cooperativas, comissões, Ong‟s) com 142 entidades apoiadoras e centenas de comunidades. Desde 2005 todas as publicações em formato físico, além dos conteúdos que tem sido disponibilizados para download gratuito no site do projeto, fazem essa comparação do alcance das publicações em formato impresso e em formato digital. Deste modo é possível levar a informação produzida tanto para os agentes sociais que participam ativamente das produções, como para o usuário que tenha interesse nessas informações.


Os gêneros textuais produzidos no âmbito do PNCSA podem ser subdivididos em: fascículos, boletins, cadernos, livros, reports, catálogos, mapas sínteses e mapas situacionais, os quais serão discutidos a seguir:


Fascículos
São publicações que recebem ISBN. Foram publicados até o momento 163 números diretos, sem contabilizar as edições em outras línguas que perfazem as publicações. Passarei a contabilizá-las a seguir, especificando as quantidades, desde o início do projeto em 2005. Correspondem aproximadamente a uma tiragem de 226.700 exemplares subdivididos em 16 coleções e respectivos números publicados explicitados a seguir: “Movimentos sociais, identidades coletivas e conflitos” (46), cujos números 10, 25 e 31 foram traduzidos para o inglês; “Movimentos sociais e conflitos nas cidades da Amazônia”(30) é válido explicitar que o fascículo número 6 desta coleção, foi publicado também em Braile resultante de uma cartografia tátil. Os participantes das respectivas oficinas de mapas eram deficientes visuais. A seguir: “Crianças e adolescentes em comunidades tradicionais da Amazônia”(3); “Povos e comunidades tradicionais no Brasil”(20); “Faxinalenses no sul do Brasil”(4); “Quilombolas do sul”(3); “Pescadores artesanais do Rio São Francisco”(4); “Povos e comunidades do Brasil Central”(1); “Povos indígenas do nordeste”(9); “Direitos e identidades”(1); “Nueva cartografía social de pueblos y comunidades tradicionales”(1); “Mapeamento Social dos Povos e Comunidades Tradicionais do Rio Tapajós”(3); “Povos e comunidades tradicionais de São Paulo” (1); “Proyecto Mapeo Social de Pueblos y Comunidades Tradicionales en La Pan-Amazonía: Una Red Social en Consolidación”(1); “Fundos de Pasto: Nosso jeito de viver no sertão”(1); “Cultura e Resistência no Oeste do Pará”(1), “Cartografia da diversidade e promoção dos direitos das populações vulneráveis”(3), “Movimentos sociais e conflitos socioambientais”(1) e “Projeto Mapeamento Social como instrumento de Gestão Territorial contra o desmatamento e a devastação” (30).

Boletins
Consistem em publicações periódicas, recebem ISSN, solicitados ao IBICT (Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia) e somam um total de vinte e oito (28) números publicados e se subdividem em 05 coleções sendo elas as seguintes: “Nova Cartografia Social da Amazônia”(4), “Nova Cartografia Social dos Povos e Comunidades Tradicionais do Brasil”(2), “Proyecto Mapeo Social de Pueblos y Comunidades Tradicionales en La Pan-Amazonía: Una Red Social en Consolidación”(3), “Projeto Mapeamento Social como instrumento de Gestão Territorial contra o desmatamento e a devastação” (9) e “Cartografia da Cartografia Social”(10). As três primeiras coleções contaram com uma tiragem de 1000 exemplares cada número e as duas últimas com tiragem de 500 exemplares, totalizando 17.500 (dezessete mil e quinhentos) exemplares;

Cadernos
Os Cadernos entram na categoria de publicações periódicas devidamente registradas com o ISSN e fazem parte da coleção do “Projeto Mapeamento Social como instrumento de Gestão Territorial contra o desmatamento e a devastação”, contam até o momento com dez (10) números publicados, com a tiragem total de cinco mil exemplares;

Reports
Trata-se de uma publicação periódica, com sete (7) números publicados, produzidos no PNCSA e movimentos sociais no Quênia e no Brasil, todos receberam o ISSN e os textos foram publicados em inglês, estabelecendo assim uma tiragem de setecentos (700) exemplares;

Mapas situacionais
Os Mapas situacionais (10), “remetem a ocorrências concretas de conflito em regiões já delimitadas com relativa precisão e objetivaram delimitar territorialidades especificas, propiciando condições para uma descrição mais pormenorizada dos elementos considerados pelos agentes sociais em pauta para figurar na base cartográfica”(ALMEIDA, 2005, p. 101). São produzidos pelas comunidades e desta forma pode-se preservar todos os detalhes que são observados somente por quem vive na terra, como forma de demarcação das terras pertencentes às comunidades. Dez (1) mapas foram produzidos sendo eles os seguintes: “Complexo Madeira: conflitos sociais, áreas reservadas e territorialidades específicas”(2); “Mobilizações étnicas e transformações sociais no Rio Negro” (1); “Afrorreligiosos de Belém do Pará” (1); “Mapeamento Social dos Faxinais no Paraná – Terras tradicionalmente ocupadas e conflitos socioambientais”(1); “Guerra ecológica dos Babaçuais: conflitos socioambientais”(1); “Guerra do carvão”(1); “Desmatamento e conflitos em territórios quilombolas na Baixada Maranhense – Formoso, Sansapé, Monte Cristo e Enseada da Mata”(1); “Impactos socioambientais nas terras indígenas de Roraima ocasionados pela invasão da Acacia Mangium”(1); “Indígenas do baixo Tapajós (Santarém, Belterra, Aveiro e Mojuí dos Campos)”(1); “Território quilombolas de Cachoeira Porteira – Alto Trombetas, Oriximiná – PA”(1), contando com uma tiragem de dez mil (10 mil exemplares) exemplares.

Artigos
Os artigos consistem em produções realizadas com objetivos de informar o usuário sobre as pesquisas realizadas pelo PNCSA, em um texto com formato reduzido. São publicados em periódicos nacionais e internacionais, totalizando a produção de dez (10) artigos. Em virtude de não ter havido um controle prévio de tais dados, não é possível obter ainda uma faixa aproximada da quantidade destas.

Livros
Considerando o quantitativo aproximado desde 2005, quando o PNCSA deu inicio as atividades, já foram publicados sessenta e nove (69)1 títulos, subdivididos nas seguintes coleções: Coleção “Tradição e ordenamento jurídico” (7); Duas coleções de “Documentos de Bolso” sendo uma com 7 publicações e outra até o momento com 8 publicações (15); “Coleção Nova Cartografia Social” (12); “Coleção Povos de Terreiros” (2); “Coleção Fórum Pan- Amazônico” (2); “Coleção Memória e história dos movimentos sociais na Amazônia” (1); “Coleção Cadernos de debate nova cartografia social”(3); “Coleção pedagógica interpretando a Amazônia” (3); “Colaborações com o Acervo Castro Faria” (2); “Colaborações com FASE” (1); “Projeto Mapeamento Social”(2); “Coleção Antropologia na Amazônia (2); Coleção Aulas inaugurais”(4); “Coleção Narrativas Quilombolas”(6); “Coleção Narrativas e saberes tradicionais” (1); “Coleção narrativas das Quebradeiras de côco Babaçu” (2); “Coleção Jornadas Antropológicas” (1); Demais títulos que não entraram em coleções: De la Pan-Amazonia al Río de la plata(1), “Povos tradicionais no arquipélago do Marajó e políticas de ordenamento territorial e ambiental”(1), “Questões agrárias no Maranhão contemporâneo”(4) , este exemplar teve quatro edições, uma em português, uma edição em espanhol, uma em inglês e outra em alemão; “Autonomia e mobilização política dos camponeses no Maranhão”(3), “O congresso Nacional e o desmatamento na Amazônia”(1); “O fim da Amazônia”(1); “Povos tradicionais no arquipélago do Marajó e políticas de ordenamento territorial e ambiental”(1). Estas publicações giram em torno de 54.000 exemplares impressos, estes títulos são produções de pesquisas realizadas diretas e indiretamente pelo PNCSA, contando com parcerias entre universidades, institutos e fundações como: UFAM, UEA, UFPA, UEMA, IFAM, BNDES, CNPq, SEPPIR, Ford Foundation. Isso além dos agentes sociais e pesquisadores envolvidos neste projeto, em via de exposição delimitou-se as publicações separadas por séries e quantos números foram publicados de cada série até o janeiro de 2017, de acordo com informações coletadas no site do PNCSA, publicações estas que fazem parte de estudos diversos, no Brasil e em vários países como será explicitado logo mais a frente, “é o resultado de uma relação social específica entre um povo ou comunidade tradicional e a equipe de pesquisadores. São os movimentos sociais que buscam o PNSCA para realizar o mapeamento social produzindo os gêneros textuais de escolha dos demandantes.”

Catálogos
Buscam reunir todas as produções feitas pelo PNCSA, em um determinado período de tempo ou ao término de um determinado projeto, até o momento são três catálogos já publicados, um catálogo geral intitulado „Povos e comunidades tradicionais: nova cartografia social, reunindo produções do período de 2005 a 2012 e publicado em 2013; O catálogo Mapeamento social contra o desmatamento e a devastação foi publicado em 2015, como produto final do “Projeto Mapeamento Social como Instrumento de Gestão Territorial contra o Desmatamento e a Devastação” financiado pelo Fundo Amazônia - BNDES e o terceiro “Catálogo de fontes documentais e arquivísticas sobre comunidades quilombolas no Brasil, publicado em 2016 totalizando assim hum mil e quinhentos exemplares.

Exposições
Exposições foram realizadas quatro (4): “Exposição Amazônia povos e comunidades tradicionais”, em outubro de 2011 no Jardim Botânico do Rio de Janeiro; “Exposição Saberes tradicionais e Etnografia” uma realização do projeto Centro de ciências e saberes, realizado em 2016 em São Luís – MA; Debulhar o Açaí exposição de fotografias, realizado em Porto açaí – Belém, em 2007; Exposição do Seminário Geral como instrumento de Gestão Territorial contra o desmatamento e a devastação: processos de capacitação de povos e comunidades tradicionais realizada no período de 06 á 09 de novembro de 2014 em Manaus- AM; 02 Exposições do Projeto Centro de Ciências e Saberes, uma realizada na comunidade Kokama Antônio Samias no dia 17 de junho de 2017 , outra realizada na Espaço Cultural indígena espaço cultural indígena kokama “Yats+ +k+ra, no dia 18 de junho de 2017, em Manaus- AM.

As publicações em formato impresso do PNCSA, até fevereiro de 2018 totalizaram um total aproximado de 355.000 exemplares. A análise detida de dados estatísticos se fez necessária para que possamos compreender quão expressivo tem sido a divulgação científica, feita por meio impresso e ou digital, cabe destacar que um não sobrepõe ao outro, mas ambos se complementam, nesta dinâmica de divulgação da produção científica no Amazonas. Nessa busca constante de produção científica nos deparamos com uma análise reflexiva, discutindo o alcance gerado por essas produções, das constantes mudanças e do impacto que isso gera no meio social, não são somente números de análise estatística mas que contém um impacto social.


Conta-se ainda com arquivos de meio audiovisual, que atualmente estão em fase de levantamento de todas as obras que foram produzidas pelo PNCSA ao longo deste período em que está atuante no Amazona, somando em média de 150 vídeos produzidos, no entanto conta-se uma produção de 11 vídeos documentários produzidos e finalizados pela equipe do projeto dez (10) em parceria com o Canal Futura e um (01) com Globo Ecologia, dentre estes, sendo um trabalho ainda em fase de levantamento total da produção, tem-se os seguintes trabalhos audiovisuais: “Piaçabeiros do Rio Aracá” vol. 1 e vol.2; “Amor pelo território Quilombola de Jambuaçu: intervenções da CVRD e luta dos quilombolas por direitos étnicos e territoriais”; “A invasão de búfalos ao sítio Bom Jesus do Tororomba”; “ Entre a cidade e as ilhas”; “Fronteira Oiapoque x Guyana”; “Akrãtikatêjê”. Com o objetivo de mostrar a realidade dos povos e comunidades tradicionais, para além do formato impresso, alcançando o público televisivo.


O mapa-guia Áreas mapeadas a partir das oficinas de mapas do Projeto Nova Cartografia Social da Amazônia mostra a espacialização das áreas mapeadas pelos povos e comunidades tradicionais participantes das oficinas de mapas e que estão publicadas nos fascículos das diferentes séries. São também apresentados no mapa alguns detalhes sobre os fascículos das séries 1 e 2 do Projeto.


A equipe de colaboradores do PNCSA é composta por 19 doutores (em Antropologia, Direito, Geografia, Biologia, Sociologia e História), 14 doutorandos, 22 mestres, 16 mestrandos, 7 especialistas 12 bacharéis e 10 bacharelandos. Participaram das oficinas de mapas mais de 1.800 agentes sociais entre março de 2005 e janeiro de 2009, mapeando seus respectivos movimentos sociais e reafirmando suas territorialidades específicas.



Referência

Lima, Rosiane Pereira. Preservação digital e “divulgação” científica na Amazônia. Manaus: UFAM /Dissertação, 2017. Disponível em: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6049. Acesso em: 07 mar. 2018.


Präsentation auf Deutsch

Ziel des Projektes „Projeto Nova Cartografia Social da Amazonia" (PNCSA) (Neue Sozio-Kartographie Amazoniens) ist es, den traditionellen Völkern die und Gemeinden Amazoniens die eigenständige kartographische Erfassung ihrer

Lebensräume zu ermöglichen. Das so entstandene Kartenmaterial trägt nicht nur zu einem besseren Verständnis der Besiedelung der Region bei, sondern ist vielmehr ein neues Instrument, das die örtlichen sozialen Bewegungen stärkt. Diese lokalen sozialen Bewegungen sind Äußerungen der Kollektividentität, die sich aufgrund einer bestimmten sozialen Situation in einem bestimmten Territorium bildet. Die spezifische Beziehung zum Territorium, ist das Fundament der Kollektividentität, die erforderlich für die lokale soziale Bewegung ist. Der Sinn des Projektes ist die die Kraft, die in diesem differenzierten Prozess der Territoriumsbestimmung entsteht aufzuzeigen. Die Kartographie ist dabei ein Instrument im Kampf zur sozialen Selbstbestimmung. In diesem Sinne versucht das PNSCA mittels Publikationen von Broschüren die Aussagen, die aus dieser eigenständigen kartographischen Erfassung der Lebensräume der traditionellen Völker und Gemeinden entstehen, sichtbar zu machen. Absicht dieser Publikationen ist es durch Transparenz der diversen kulturellen Ausdrucksformen, die lokalen sozialen Bewegungen zu stärken.

Jede einzelne Broschüre ist das Ergebnis einer spezifischen sozialen Beziehung zwischen einem traditionellem Volk oder Gemeinde und dem Forscherteam. Repräsentanten der lokalen sozialen Bewegung nehmen mit dem PNSCA Kontakt auf, um die kartographische Erfassung ihrer Gebiete zu konkretisieren. Nach dieser Kontaktaufnahme und Interessenbekundung, wird eine kartographische Werkstatt, mit Beteiligung von ca. 30 Vertretern der Bewegung und dem Forscherteam des Projektes errichtet. In dieser kartographischen Werkstatt unterrichten die Forscher GPS- und Kartierungstechniken, sprechen mit den Vertretern der Bewegung, sammeln Aussagen betreffend ihrer Sozialgeschichte und Probleme der Gemeinde.

Die Repräsentanten stellen Kartierungsentwürfe des Gebietes her, wobei sie jene Elemente, die ihrer Meinung nach bedeutend für die Kartierung sind, hervorheben. In einem weiteren Schritt und ohne die Beteiligung der Forscher, bestimmen sie nun mit Hilfe des GPS die Punkte, die für sie von Relevanz für die Positionierung ihres Gebietes sind. In der Folge, sammelt das PNSCA die Daten aus den einzelnen Punktbestimmungen und fügt diese als Georeferenz in die Grundkarte ein,

wobei die Zeichnungsillustrationen der Karten-Entwürfe mit eingefügt werden. Diese Illustrationen bestehen aus Zeichnungen, Entwürfe, Symbol- und Objektdarstellungen (Ruder, Häuser, Boote, Werkzeuge, Tiere, Pflanzen, etc.), welche als Symbole bei der Zusammenstellung der Legende verwendet werden. Parallel dazu, werden Auszüge aus den Aussagen transkribiert und jene ausgewählt, die in den Broschüren publiziert werden. Nach Fertigstellung der Karte und Auswahl der Texte, wird ein vorläufiges Exemplar erstellt und an die jeweilige Gemeinde geschickt. Dort wird es der Gemeinde vorgestellt und anschließend überarbeitet. Erst danach erfolgt die Publikation. Es werden von jeder Broschüre 1000 Kopien erstellt. Ein kleiner Teil davon bleibt in Händen des PNSCA, das einige Exemplare archiviert. Die restlichen Broschüren werden an Forschern, Universitäten, öffentliche Einrichtungen wie Ministerien, Staatsanwaltschaft und Bundesbehörden verteilt.

Der Großteil der Broschüren verbleibt jedoch bei den örtlichen sozialen Bewegungen, die frei darüber verfügen können, häufig auch als Teil ihrer Selbstbestimmungsstrategie und zur Lösung ihrer Probleme. Das Projekt hat insgesamt 70 Broschüren erstellt, die in sechs Reihen geordnet sind. Zwischen März 2005 und Januar 2009 wurden die Arbeiten der drei ersten Forschungsetappen des Projektes, herausgegeben. Weiters konnten bereits 13 Bücher und eine Gesamtkarte (Synthese des ökologischen Gebietes der Kokos-Babassupalme) publiziert werden. Die Gesamtauflage der Broschüren betragen insgesamt 85.000 Exemplare; die Auflage der Bücher seit 2005, 13.000 und die der Karten 7.400 Exemplare.

Diese Art der kartografischen Erfassung hat sich, seitdem es Erfahrungen über Sozio-Kartografie in den Gebieten „Grandes Carajas" in den Jahren 1991 bis 1993, sowie im ökologischen Gebiet der Kokos-Babassupalme gemacht wurden, bewährt. Die erste Kartierungsarbeit ergab das Buch „Guerra dos Mapas", publiziert in 1993; aus der zweiten Arbeit, wurde in 2005 „Guerra Ecológica nos Babaçuais" publiziert.

2005 wurden die ersten sechs Broschüren der 1. Reihe: „Movimentos Sociais, Identidades Coletivas e Conflitos" (Soziale Bewegungen, Kollektividentitäten und Konflikte) mit dem Schwerpunkt der Kokosbabassu- Sammlerinnen im Bundesstaat Piaui, Maranhão und Pará publiziert. Diese 1. Reihe wurde 2005 mit den Arbeiten der kartografischen Werkstätte der Quilombolas Gemeinden im Bundesstaat Pará, Maranhão und Amazonas erweitert. Die Broschüren wurden zwischen 2006 und 2007 publiziert. In einer weiteren Folge wurde diese 1. Reihe mit Arbeiten betreffend Handwerker und Handwerkerinnen, Flussbewohner und Flussbewohnerinnen, Piaçabeiros (Handwerker die Produkte aus Fasern der aus Piaçaba herstellen, wie Bürsten, Besen, etc) und Peconheiros (Handwerker die Produkte aus Palmenfasern herstellen) in den Bundesstaaten Amazonas und Pará, ergänzt. Die 2. Reihe: „Projeto Nova Cartografia Social dos Povos e Comunidades Tradicionais do Brasil" (Projekt Neue Sozio-Kartografie der Traditionellen Völker und Gemeinden Brasiliens) aus 2006, erweiterte die Kartierungsgebiete auf Regionen außerhalb Amazoniens. Zwischen den Jahren 2006 und 2007 wurden insgesamt 10 Broschüren herausgegeben, welche die Sozio-Diversität der Bevölkerung der Bundesstaaten Paraná, Bahia, Pará, Amazonas, Roraima, Pernambuco, Espirito Santo, Santa Catarina, Mato Grosso, fokussieren. (Bewohner der „Faxinais", Hirten, Quilombolas, Fischer, Flussbewohner, Cipozeiros" und jene der Sumpfgebiete). 2006 wurde die 3. Reihe gestartet: „Conflitos nas Cidades da Amazonia" (Konflikte in den Städten Amazoniens). Diese Reihe beinhaltet 10 Arbeiten betreffend die Stadt Belém (über Indigene Bevölkerung, Homosexuelle, Anhänger Afrikanischer Religionen, Schwarze, Müllsammler, Menschen mit Behinderungen, Markthändler und Flussbewohner) und 9 Arbeiten betreffend die Stadt Manaus (Bairro Campo Sales, Jesus Meu Deus, Comunidade Parque Riachuelo II, Parque Sao Pedro, Sao Benedito da Praça 14 de Jameiro, sowie Indigene Frauen und Handwerkerinnen des Rio Alto Negro, Comunidade Indigena Sateré-Mawé, Beco dos Pretos, - Morro da Liberdade). Weiters wurden Broschüren über die Städte: Salinas (Pará), Rio Preto da Eva (Amazonas), Manacapuru (Amazonas) und Marabá (Amazonas), publiziert.

2008 kamen drei neue Reihen (4., 5. und 6. Reihe) dazu. Reihe 4 betrifft Kinder und Jugendliche in den traditionellen Gemeinden Amazoniens und beinhaltet 2 Broschüren: „Crianças e Adolescentes Ribeirinhos e Quilombolas de Abaetetuba" (Kinder und Jugendliche Flussbewohner und Quilombolas aus Abaetetuba) und „Jovens de Comunidades Tradicionais do Baixo Tocantins: Cametá, Limoeiro do Aruju, Igarapé Mirim Mocajuba" (Jugend aus traditionellen Gemeinden des Baixo Tocantins). Reihe 5: „Faxinalenses no Sul do Brasil" (Faxinalensen im Süden Brasiliens) betrifft die Landbewohner Paranás. Sie beinhaltet 4 Publikationen: „Faxinalenses: Fé, Conhecimentos Tradicionais e Prática de Cura" (Faxinalensen: Glaube, Traditionelles Wissen und Heilpraktiken) „Faxinalenses no setor Sul do Paraná" (Faxinalensen des Sektor Süden Paranas) und „Faxinalenses no setor Metropolitano de Curitiba" (Faxinalensen im Städtischen Sektor in Curitiba). Die 6. und letzte Reihe trägt den Titel „Paraná" und beinhaltet derzeit 1 Broschüre: „Comunidade Quilombola Joao Surá e Praia do Peixe". In der Gesamtkarte: „Areas mapeadas a partir das oficinas de mapas do Projeto Nova Cartografia Social da Amazonia" (Kartierte Gebiete aus den kartographischen Werkstätten des Projektes Neue Sozio-Kartographie Amazoniens) wird die Georeferenz, betreffend die von den traditionellen Völker und Gemeinden in den kartographischen Werkstätten erfassten Gebiete, welche in den Broschüren der diversen Reihen publiziert wurden, dargestellt. In dieser Karte werden auch einige Details bezüglich der Broschüren der 1. und 2. Reihen vorgestellt. Das Forschungsteam des PNSCA besteht aus 19 Wissenschaftlern mit Doktorat aus den Fächer, Anthropologie, Jus, Geographie, Biologie, Soziologie und Geschichte; 14 Doktoranden, 22 Magister, 16 Diplomanden, 7 Fachspezialisten, 12 Bakkalaureus und 10 Bakkalaureus-Studierende.

Über 1800 Repräsentanten der traditionellen Völker und Gemeinden haben im Zeitraum zwischen März 2005 und Jänner 2009 in den kartographischen Werkstätten mitgearbeitet, ihr Lebensraum kartografisch erfasst und somit ihre spezifische Beziehung zum Territorium von neuem bestätigt.

Presentation in English

The objective of the New Social Cartography of the Amazon Project (PNCSA) is to give rise to the auto-cartography of traditional peoples and communities in the Amazon. The materials produced not only generate greater knowledge about the process of occupation in this region, but above all, place a greater emphasis on—and serve as an a new instrument for—strengthening social movements that exist here. These social movements consist of expressions of collective identities, referring to particular and territorialized social situations. These specific territorialities, socially constructed by diverse social agents, sustain the collective identities advanced in social movements. The strength of this differentiated process of territorialization constitutes the purpose of this project. Cartography emerges as an element of combat; its production is one of the possible moments for social self-affirmation. In this sense, the PNCSA strives to materialize the manifestation of auto-cartography by the peoples and communities in the booklets published, which are intended not only to strengthen the movements—but also to do so through the transparency of their own diverse cultural expressions.


Each booklet is the result of a specific social relation between a traditional people or community and a team of researchers. To initiate the cartography process, the social movement approaches the PNCSA to request creating a map. Following this manifest interest, a mapping workshop takes place with the participation of approximately thirty social agents and researchers belonging to the Project. During the workshop, researchers provide training in GPS and mapping techniques and talk to the social agents, collecting testimonials about the community’s social history and issues that it faces. The social agents produce hand-drawn sketches, depicting their region and indicating relevant elements to compose the map. As follows—without the presence of researchers—using GPS, the social agents mark the sites that they consider significant in their territory. Subsequently, the PNCSA gathers the information from sites marked and geo-references the pinpoints on a basemap, also inserting the illustrations produced in the sketches. These illustrations are comprised of drawings, rough sketches and reproductions of symbols and objects (paddles, houses, boats, work instruments, animals, plants, etc.) which are transformed, based on the work of the research team, into icons to compose the map’s legend. Simultaneously, researchers transcribe and select excerpts from testimonials to compose the booklet.


With the completed map and selected testimonials, researchers assemble a prototype booklet and send it to the community for review. The community, in turn, makes desired corrections, proceeds to review the draft map, and returns it to the PNCSA. At this point, arrangements are made concerning publication. One thousand copies of each booklet are printed. A small number of copies remain in the possession of the PNCSA, keeping some and distributing the remainder to researchers, research centers, universities and state entities such as the Federal Ministry of Public Prosecution and the Attorney General’s Office. The majority of copies remain in the possession of the social movement itself, to be used at will—often as an integral part of its social self-affirmation and problem-solving strategies.


In its 13 years of activities, the PNCSA has engaged hundreds of communities, more than 142 supporting entities and over 212 organizational forms (associations, unions, cooperatives, committees, NGOs). Physical copies of all print publications since 2005 are available for consultation, in addition to the free downloadable materials available online on the Project’s website. As such, it is possible for the information generated to be accessible to the social agents who actively participated in the process of its production, and to other users interested in this data.


The types of texts produced within the scope of the PNCSA can be subdivided into the following categories: booklets (summary maps), informational bulletins, dossiers, reports, articles, books, catalogues and situational maps—to be discussed as follows.


Booklets
These publications receive an ISBN. To date, 163 consecutive issues have been published, not including editions published in other languages. As follows is an inventory of booklets published, including the specific quantities published since the start of the Project in 2005. They correspond to approximately 226,700 print copies subdivided into 16 collections, with the respective publication numbers detailed as follows: “Social Movements, Collective Identities and Conflicts” (46), of which issue numbers 10, 25, and 31 were translated to English; “Social Movements and Conflicts in Cities of the Amazon” (30). It is worth noting that booklet number 6 of this collection was also published in Braille resulting from tactile cartography, as participants in the respective mapping workshops were visually impaired. Next: “Children and Adolescents in Traditional Communities in the Amazon” (3); “Traditional Peoples and Communities in Brazil” (20); “Faixinalenses in the South of Brazil” (4); “Quilombolas in the South” (3); “Artisanal Fisher People of the São Francisco River” (4); “Traditional Peoples and Communities of Central Brazil” (1); “Indigenous Peoples of the Northeast” (9); “Rights and Identities” (1); “New Social Cartography of Traditional Peoples and Communities” (1), published in Spanish; “Social Mapping of Traditional Peoples and Communities of the Tapajós River” (3); “Traditional Peoples and Communities of São Paulo” (1); “Social Mapping Project of Traditional Peoples and Communities in the Pan-Amazon Region: A Social Network in Consolidation” (1)—published in Spanish; Peoples of the Fundos de Pasto: Our Way of Life in the Backlands” (1); “Culture and Resistance in the West of Pará” (1); “Cartography of Diversity and Promoting of the Rights of Vulnerable Populations” (3); “Social Movements and Socio-Environmental Conflicts” (1); and “Social Mapping as an Instrument of Territorial Management against Deforestation and Devastation Project” (30).

Informational Bulletins
These consist of periodic publications that receive an ISSN registered with the IBICT (Brazilian Institute of Information on Science and Technology). The bulletins total 28 published issues, subdivided into the following five collections: “New Social Cartography of the Amazon” (4), “New Social Cartography of Traditional Peoples and Communities of the Amazon” (2), “Social Mapping Project of Traditional Peoples and Communities in the Pan-Amazon Region: A Social Network in Consolidation” (3), “Social Movements and Socio-Environmental Conflicts” (1), “Social Mapping as an Instrument of Territorial Management against Deforestation and Devastation Project” (9) and “The Cartography of Social Cartography” (10). The first three collections are comprised of 1000 copies per issue, and the latter two are comprised of 500 copies per issue, totaling 17,500 copies in circulation.

Dossiers
The dossiers fall into the category of periodicals duly registered with an ISSN, comprising part of the collection entitled “Social Mapping as an Instrument of Territorial Management against Deforestation and Devastation Project.” To date, ten issues have been published, comprising 5,000 copies in total.

Reports
These are periodic publications, which receive an ISSN, produced by the PNCSA together with social movements in Kenya and Brazil. Seven issues have been published thus far—all of which were published in English—comprising 700 copies in circulation.

Situational Maps
The situational maps “point to concrete occurrences of conflict in regions previously defined with relative precision. The maps aim to delimit specific territories, fostering conditions for a more comprehensive description of the elements considered relevant by social agents to be included in cartographic base” (Almeida 2005, p. 101). The maps are produced by communities and as such, capture details observable only by those who live on the land as a way of demarcating lands belonging to the communities. Ten such maps have been produced: “Madeira Complex: Social Conflicts, Reserve Areas and Specific Territories” (2); “Ethnic Mobilizations and Social Transformations on the Rio Negro” (1); “Practitioners of Afro-Brazilian Religions in Belém, Para” (1), “Social Mapping of Faxinal Communities in Paraná – Traditionally Occupied Lands and Socio-Environmental Conflicts” (1); “Ecological War in the Babassu Palm Forests: Socio-Environmental Conflicts” (1); “Charcoal War” (1); “Deforestation and Conflicts in Quilombo Communities in the Lowlands of Maranhão – Formoso, Sansapé, Monte Cristo e Enseada da Mata” (1); “Socio-Environmental Impacts upon Indigenous Lands Caused by the Invasiveness of the Acacia Mangium Tree” (1); “Indigenous Peoples of the Lower Tapajós River (Santarém, Belterra, Aveiro and Mojuí dos Campos)” (1); “Quilombo Territory of Cachoeira Porteira – Upper Trombetas River, Oriximiná – PA” (1). In total, there are 10,000 copies in circulation.

Articles
These articles consist of works carried out with the objective of informing readers about the research conducted by the PNCSA in short-form text. Ten articles have been produced, published in national and international journals. It is not possible to obtain an approximate range of the quantity of reproductions of original journal articles published, given that no such prior data verification took place.

Books
Since 2005, when the PNCSA initiated its activities, 69 books have been published, subdivided into the following collections: the “Tradition and Legal Systems Collection” (7); two collections of “Pocket Documents” (15)–respectively consisting of seven and eight publications to date; the “New Social Cartography Collection” (12); “Peoples of Terreiros” (2); the “Pan-Amazonian Forum Collection” (2); the “Memory and History of Social Movements in the Amazon Collection” (1); the “New Social Cartography Discussion Journal Collection” (3); the “Interpreting the Amazon Pedagogical Collection” (3); “Collaborations with the Castro Faria Archive” (2); “Collaborations with FASE ” (1); the “Social Mapping Project” (2); the “Anthropology in the Amazon Collection” (2); the “Inaugural Lessons Collection” (4); the “Quilombola Narratives Collection” (6); “Narratives and Traditional Knowledge” (1); “Knowledge of the Babassu Coconut Breakers” (2); and the “Anthropology Conference Collection” (1). The following additional titles were not included in collections: “From the Pan-Amazonian Region to the Rio de la Plata” (1)—(published in Spanish); “Traditional Peoples in the Marajó Archipelago and Territorial and Environmental Planning Policies” (1); “Agrarian Issues in Contemporary Maranhão” (4)—consisting of four publications (published in Portuguese, Spanish, English and German, respectively); “Autonomy and Political Mobilization of Campesinos in Maranhão” (3); “The National Congress and Deforestation in the Amazon” (1); “The End of the Amazon” (1). Approximately 54,000 print copies of these publications are in circulation. These titles are works of research carried out directly and indirectly by the PNCSA in partnership with universities, institutes and foundations including UFAM, UEA, UFPA, UEMA, IFAM, BNDES, CNPq, SEPPIR and the Ford Foundation.
This list of publications is not comprehensive and is limited to those publications separated by series, not including those produced by social agents and researchers involved in the Project. The accompanying numbers denote the number of issues published in each series, as of January 2017, in accordance with information displayed on the PNCSA website.

Catalogues
The catalogues aim to gather all of the works produced by the PNCSA over the course of a certain period of time, or until the conclusion of a particular project. Three catalogues have been published thus far: a general catalogue entitled “Traditional Peoples and Communities: New Social Cartography”—bringing together works carried out between 2005 and 2012, published in 2013; the catalogue “Social Mapping against Deforestation and Devastation,” published in 2015, which resulted in the “Social Mapping as an Instrument of Territorial Management against Deforestation and Devastation Project” as its final product, financed by the Fundo Amazônia – BNDES; and thirdly, the “Catalogue of Documentary and Archival Sources on Quilombo Communities in Brazil, published in 2016. In total, 1,500 copies were published.

Expositions
Six expositions have taken place: “Amazon Exposition: Traditional Peoples and Communities” in October 2011 at the Botanical Gardens of Rio de Janeiro; “Traditional Knowledge and Ethnography Exposition”—a production by the Center of Sciences and Knowledge project, held in 2016 in São Luis – MA; “Threshing Açaí: Photography Exposition,” held in Porto Açaí, Belém in 2007; exposition of the general seminar “Social Mapping as an Instrument for Territorial Management against Deforestation and Devastation: Processes of Capacitating Traditional Communities,” held on November 6-9, 2014 in Manaus – AM; two expositions on the Center of Sciences and Knowledge Project, held in the Kokama Antônio Samias community on June 17, 2017 and in the Kokama Indigenous Cultural Space “Yats+ +k+ra” on June 18, 2017 in Manaus – AM.

Publications by the PNCSA total approximately 335,000 copies in print format, as of February 2018. A detailed analysis of the statistical data was necessary in order to understand the extent of scientific dissemination, whether by print or digital means. It is worth noting that one format is not superior—rather, the two mediums complement one another in this dynamic of disseminating scientific works in the Amazon. In this constant pursuit of scientific production, we find ourselves engaging in a process of reflexive analysis, discussing the scope of these works in light of constant changes and the impacts generated in the social environment—not only in numerical terms (based on statistical analysis), but in terms of social impact.


Other forms of production include audiovisual archives. Currently, we are in the process of collecting all of the works produced by the PNCSA since the project has been active in the Amazon. In total, approximately 150 videos have been produced, of which 11 documentaries were produced and completed by the Project’s team, 10 in partnership with Canal Futura and one in partnership with Globo Ecologia. While still in the process of collection, these archives include the following audiovisual works: “Piaçabeiros of the Aracá River” volumes 1 and 2, “Love for the Jambuaçu Quilombo Territory: Interventions by the CVRD and the Quilombolas’ Fight for Ethnic and Territorial Rights;” “The Invasion of Buffalo at Bom Jesus do Tororomba Ranch;” “Between the City and the Islands;” “The Border of Oiapoque and Guyana;” “Akrãtikatêjê.” These works aim to show the reality of traditional peoples and communities beyond the medium of print, reaching a television audience.


The team of PNCSA collaborators is composed of 19 PhDs (Anthropology, Law, Geography, Biology and History), 14 doctoral students, 22 master’s graduates, 16 master’s students, 7 specialists, 12 bachelor’s graduates and 10 undergraduate students. Between March 2005 and January 2009, over 1,800 social agents have participated in the workshops, mapping their respective social movements and reaffirming their specific territories.


Présentation en français

Le Projet Nouvelle Cartographie Sociale de l´Amazonie (PNCSA) a comme objetif faire lieu à l´autogartographie des peuples et communautés traditionels de l´Amazonie. Avec le materiel qu´il produit, il y a non seulement une plus grande

connaisance sur le procès d´ocupation de la région, mais surtout un accent plus grand et un nouvel instrument pour le renforcement des mouvements sociaux qui y existent. Ces mouvements sociaux consistent en manifestations d´identitées colectives, referées à situations sociales peculiaires et territorializées. Cettes territorializées specifiques, construites socialment pour les agents sociaux divers, sont celles qui supportent les identitées colectives objetivées en mouvements sociaux. La force de ce procès de territoralization diferencié constitu l´objet de ce projet. La cartographie se montre comme un élement de combat. As production est l´um des moments possibles pour l´auto-afirmation sociale. C´est dans ce sens que le PNCSA cherche materialisé la manifestation de l´auto-cartographie des peuples et communautés dans les fascicules qu´il publie, qui veulent pas seulement renforcer les mouvements, mais le fonts par la tranparence de leurs expressions culturelles diverses.

Chaque fascicule est le résultat d´une relation social specifique entre un peuple ou communauté traditionelle et l´equipe de chercheurs. C´est le mouvement social qui cherche le PNSCA pour realiser la cartographie. À partir de cet ìnterêt manifest, c´est realizé um atelier de cartes avec la participation d´environ 30 agents sociaux et les chercheurs integrants du Projet. Lá, les chercheurs enseignt técniques de GPS et de cartogaphie, em plus de parler avec les agents sociaux et prendre des témoignages sur l´histoire sociale et les próblémes de la communauté. Les agents sociaux produisent des croquis, cartographiant leur région et indicant les élements rélevants pour as composition. Dans un deuxième moment, sans la présence des chercheurs, les agents sociaux marquent, avec le GPS, les points de ce qu´ils considerents significatif de son territoire. En séquence, le PNSCA récolte les informations des marcations de point et les georeferencie dans la base cartographique, en insérent les ilustrations produites dans les croquis. Ces ilustrations comprennent des dessins, reproductions de symbols et objets (avirons, maisons, embarcations, intruments de travail, animaux, plantes, etc.) qui sont transformés, à partir du travail de l´équipe de chercheurs, en icônes pour composer les légendes des cartes. Simultaneiment, sont transcrits des morceaux (exertos?) de témoignages et, parmi eux, sont selectionés ceus qui composeront le fascicule. Avec la

carte conclue et les témoignages selectionés, un prototype du fascicule est rassemblé et envoyé à la communauté. Elle fait, donc, les corrections qu´elle veut, procéde à la lecture de la carte-pilote (¿) et l´envoi en retour au PNSCA. À partir de lá, les providences concernantes à la publication sont pris. Sont publiées mille copies de chaque fascicule. Une quantité plus petite de copies reste em mains du PNCSA, qui mantien quelques examplaires et distribue le rest à des chercheurs, centres de recherche, universités et agences de l´état comme le Ministério Público Federal et la Procuradoria da República. La partie la plus grande d´examplaires reste avec le mouvement sociale, et pour lui est utilisée comment il le veut, plusieurs fois comme partie intégrante de as strategie d´auto-afirmation social e de resolution de ses problémes.

* * *

Le Projet Nouvelle Cartographie Sociale de l´Amazonie (PNCSA) a produit entre mars 2005 et janvier 2009 un total de soixante-dix fascicules, organisés en six séries, correspondantes au travail des trois premières étapes de la recherche. Le PNCSA a produit également 13 livres et une carte (sinthèse référente au champ écologique des babaçuais). Au total, depuis 2005, 85 000 fascicules ont été imprimés, outre 13 000 livres et 7.400 cartes. Ce type de cartographie sociale se consolide depuis les expériences de relevés de cartographie sociale realisés dans la région correspondant au "Programme Grande Carajás", en 1991-1993, et dans la région écologique de babaçuais, en 2005. Le premier relevé cartographique a donné lieu à la publication d'un livre-carte intitulé Guerre des cartes (1993), puis Guerres écologiques aux babaçuais (2005). En 2005, le PNCSA a publié les six premiers fascicules de la série 1, Mouvements sociaux, Identités Collectives et Conflits, avec les Quebradeiras de Coco Babaçu des états du Piauí, Maranhão e Pará. Fin 2005, la série 1 a inclus les ateliers de cartes des communautés Quilombolas, des états du Pará, Maranhão et Amazonas, dont les fascicules ont étés publiés entre 2006 et 2007. Font partie de cette même série les travaux sur les artisans, ribeirinhos, ribeirinhas, piaçabeiros et peconheiros des états de Amazonas et Pará. En 2006, le projet a élargi les travaux de cartographie sociale hors de l´Amazonie avec la série 2, intitulée Projet Nouvelle Cartographie Sociale des Peuples et Communautés traditionelles du Brésil. Entre les années 2006 et 2007 10 fascicules ont ainsi été publiés, en se concentrant sur la diversité sociale, à savoir : Peuples Faxinais, Peuples des Fundos de Pasto, Quilombolas, Pêcheurs, Ribeirinhos, Cipozeiros et Peuples Pantaneiros, dans les états du Paraná, Bahia, Pará, Amazonas, Roraima, Pernambuco, Espírito Santo, Santa Catarina et Mato Grosso.

La série 3, Conflits dans les Villes de l´Amazonie, a commencé en 2006, et compte avec dix travaux réalisés dans la ville de Belém (peuples indigènes, homosexuels, afro-religieux, noirs, catadores, handicapés physiques, feirantes et ribeirinhos)et neuf travaux dans la ville de Manaus (Cartier Campos Salles, Jesus Me Deu, Communauté Parque Riachuelo, Femmes Indigènes et Artisans du Alto Rio Negro, Communauté Indigène Sateré-Mawé, Beco dos Pretos –Morro da Liberdade). En

outre, des fascicules ont été produits dans les villes de Salinas (PA), Rio Preto da Eva (AM), Manacapuru (AM) et Marabá (PA). Em 2008, trois séries ont été créés, celles de numero 4, 5 et 6. La série 4 s´intitule Les enfants et adolescents au sein des communautés traditionnelles de l'Amazonie et compte avec deux fascicules : "Enfants et adolescents ribeirinhos e quilombolas de Abaetetuba" et "Jeunes de communautés traditionelles du Baixo Tocantins : Cametá, Limoeiro do Ajuru, Igarapé Miri, Mocajuba". La série 5, Faxinalenses dans le Sud du Brésil, a permis de publier "Faxinalenses: Foi, connaissances traditionnelles et pratiques médicales", "Faxinalenses dans le secteur central du Paraná", "Faxinalenses dans le secteur sud du Paraná", "Faxinalenses dans le secteur metropoliatain de Curitiba". La 6éme et dernier série s´appelle Paraná et, pour l´instant, a seulement le fascicule "Comunauté Quilombola João Sura et Praia do Peixe".

La carte-guide Zones cartographiées à partir des ateliers de cartes du Projet Nouvelle Cartographie Sociale de l´Amazonie montre la mise en espace des champs cartographiés par les peuples et communautés traditionelles qui ont participé à des

ateliers de cartes et publié dans les fascicules des différentes séries. Sont présentes aussi sur la carte quelques détails sur les fascicules des séries 1 et 2 du Projet. L´équipe de collaborateurs du PNCSA est composé de 19 docteurs (em Antropologie, Droit, Géographie, Biologie, Sociologie et Histoire), 14 étudiants de doctorat, 22 masteurs, 14 étudiants de masteur, 7 spécialistes, 12 licenciés Eet 10 étudiants en licence. Entre mars 2005 et janvier 2009 plus de 1.800 agents sociaux ont participé aux ateliers, en cartographiant leurs mouvements sociaux respectifs et en réaffirmant leurs territorialitées specifiques.

Glossaire

Babaçuais: Plantation de noix de coco Babaçu.

Babaçu : Un fruit (coco) tropical de l´Amazonie, d´où on extrait unu huile.

Ribeirinho: Peuple natif qui vit au bord de la rivière dans la région de l´Amazonie.

Quilombolas: Les habitants d´un "Quilombo", la dénomination d´une zone d´habitation

historique d´un peuple d´origine africaine qui a fuit l´escalvage et établi une

communauté.

Cipozeiro: Nom des personnes qui récoltent des "cipó", une lianne.

Pantaneiro: Personne originaire du Pantanal, une région de marais située dans l'état du

Mato Grosso.

Piaçabeiro: personne qui travaille a l'extraction de la fibre du Piaçaba, un arbre utilisé

notamment dans la confection de balais

Peconheiro: personne qui travaille en grimpant dans les arbres pour y retirer les fruits,

les cipós et d´autres produits de l´agroextraction.

Faxinais: Peuples qui habitent des régions rurales du Paraná.

Presentazione in italiano

Il Progetto Nova Cartografia Social da Amazônia (Nuova Cartografia Sociale dell´Amazzonia) ha prodotto da marzo di 2005 a gennaio di 2009 un totale di setantta fascicoli organizzati in sei serie equivalente allo studio delle tre prime fasi del progetto. Inoltre ha prodotto 13 libri e 01 carta geografica – sintesi riferente alla regione ecologica dei "babaçuais".

Ogni fascicolo è il risultato concreto dell´unione degli sforzi e delle relazioni sociale tra le communità, i popoli nativi e i ricercatori per la elaborazione delle carte geografiche che ha richiuso la tappa del mappeamento con la pubblicazone del fascicolo. La staff di ricercatori è formata da 19 dottori (dei corsi antropologia, diritto, geografia, biologia, sociologia, storia), 14 studenti di dottorato, 22 laureati in master, 14 studenti ancora concludento il master, 07 studenti di specilacione, 12 laureati e 10 studenti svolgendo la laurea. Questo tipo di cartografia sociale se consolida sempre di più a partire dalle sperienze del mappeamento sociale realizzate nelle zone riferente al "Programma Grande Codajás" del 1991 al 1993 e nella regione ecologica dei babaçuais nel 2005.

Come conseguenza del primo mappeamento risultò il libro mappa intitolato: " Guerra dos Mapas" e del secondo " Guerra Ecologica nos Babaçuais" nel 2005. Sono stati stampati 85.00 esemplari dei fascicoli, 13.000 esemplari dei libri e 7.400

esemplari delle carte geografiche. Nel 2005 sono stati pubblicati i sei primi fascicoli della serie: Movimenti Sociale, Identità Coletive e Conflitti con le Schiacciatrice di nocce di cocco del babaçu delle regione di Piauí, Maranhão e Pará. Alla fine di 2005 sono iniziati anche i lavori nei laboratori di sviluppo delle carte geografiche della communità Quilombolas, nelle regione del Pará, Maranhão e Amazonas, cui i fascicoli furono pubblicati tra 2006 e 2007. Fanno parte anche di questa serie gli studi riferente agli artegiani, ribeirinhos, cipozeiros, piaçabeiros, peconheiros della regione dell´Amazonas e Pará. Nel 2006 il progetto si avviò oltre alle lavoro di mappeamento sociale dell´Amazzonia con due serie intitolate Progetto Nova Cartografia Social dos Povos e Comunidades Tradicionais do Brasil. ( Nuova Cartografia Sociale dei Popoli e delle Communità Tradizionale del Brasile). Tra gli anni di 2006 e 2007 furono pubblicati 10 fascicoli destinati alle diversità sociale dei popoli Faxinais, Fundo de Pasto, Quilombolas, Pescatori, Ribeirinhos, Cipozeiros, e popolo Pantaneiro della regione del Paraná, Bahia, Pará, Amazonas, Roraima, Pernambuco, Espírito Santos, Santa Catarina e Mato Grosso. La terza serie "Conflitos nas Cidades da Amazônia" ( Conflitti nelle città della Amazzonia) è iniziata in 2006 sono già stati svolti dieci studi realizzati nella città di Belém, capoluogo del Pará ( indiani, homesessuali, afro-religiosi, Negri, Raccoglitori, Handcapati,

fieranti, Ribeirinhos) e nove nella cittá di Manaus, capoluogo dell´Amazonas ( quartieri: Campos Sales, Jesus me Deu, Communità Parque Riachuelo I e II, Parque São Pedro, São Benedito da Praça 14 de janeiro, donne indiane e Artegiarni della regione dell´Alto Rio Negro, communità indigena Sataré – Mawè, e nel Beco do Negro - localizzato nei quartieri Morro da Liberdade. Ci sono ainda fascicolo produzir(facevate ou produrre ) gli città della Salinas, Rio Preto da Eva (AM), Manacapuru (AM) e Marabá (PA).

Nell 2008 ci sono crearevate la quarta serie "Crianças e adolescentes em Comunidades Tradicionais da Amazônia (Banbini e giovanotti Communità Tradizionale della Amazzonia). Furono pubbatti due fascicolo: Banbini e giovanotti Ribeirinhos e

Quilombolas de Abaetetuba e Giovanotti de Igarapé Miri, Mocajuba; la serie 5 "Faxinalenses no sul do Brasil" con il publicacione: Faxinalenses: Fé, Conhecimento Tradicionais e Práticas de Cura, Faxinalenses no setor Centro do Paraná, Faxinalenses no setor sul do Paraná, Faxinalenses no setor Metropolitano de Curitiba; la sei serie Paraná com il publicacione dall fascicolo "Communità Quilombola João Sura e Praia do Peixe". Nella mappa-guida si trovano le aree mappeate, proveniente dal lavoro fatti nei laboratori di sviluppo delle carte geografiche del Progetto Nuova Cartografia Sociale dell´Amazzonia, dimostra le specializzazione di queste aree mappeate e dai popoli e communità nativi che parteciparono delle attività laboartoriale, le quale sono state pubblicate nei faciscoli di ogni serie. Oltre la carta ci sono anche alcuni detagli sui fascicoli della prima e seconda serie del Progetto. Tra marzo del 2005 a gennaio del 2009 parteciparono più di 1.800 agenti sociali delle attività laboratoriali, dopo aver ricevuto l´ appoggio técnico della staff, con la finalità di produrre le carte geografiche, istrumento di grande importanza nella conquista dei loro territori. Vale dire che le communità sono i protagonisti principali del progetto cui il ruolo della staff è soltanto di offrire tecnica per la elaborazione dei fascicoli.

Glossario

Babaçuais: Piantagione sistematica di nocce di cocco

Babaçu : Albero tropicale dell´Amazzonia dove si estrae un olio

Ribeirinho: popolo nativo che vivono sulla riva del nella regione interna dell´Amazzonia

Quilombolas: denominazione data alle zone di abitazione del popolo africano schiavizzati

nell´epoca della colonizzazione dove si nascondevano dopo fuggiti.

Cipozeiro: nome generico di una pianta tropicale a fusto sottile che si attacano ad altre

piante . Liana

Pantaneiro: persona d´origine del pantanal mato-grossense

Pantanal: Regione del Mato Grosso, oppure zone innondate dal fiume.

Piaçaba: Albero tropicale (palma) di cui se estrae la fibra per produrre la scopa.

Piaçabeiro: Contadino che lavora nella estrazione delle fibre della piaçaba.

Peconha:Fascia fatta di panno o di foglie delle palme che protege i piedi e possibilita

l´arrampicaggio sui alberi della piaçaba.

Faxinais: popolo che abitano nella regione del Paraná.

Rio negro:

Beco: Vicolo

日本語でのプレゼンテーション。

プロジェクトの新たなソーシャルマッピングアマゾン(PNCSA)の自己に上昇を与える人々と、

アマゾンの伝統的な社会のマッピングを目的としています。素材生産だけではなく、この地域の占

領のプロセスについてのより多くの知識ですが、特に重視し、それには社会的な動きを強化するた

めの新しい楽器。これらの動きは、集団のアイデンティティの表現の、独特の社会状況に言及し、

地域ごとの構成されます。これらの属地主義、社会的にさまざまな社会的エージェントによって構

成は、特定のサポートしている集団的アイデンティティ、社会の動きにオブジェクト化されます。

領土異なるのは、このプロセスの強さは、このプロジェクトの対象となります。マッピングの戦闘

の要素として表示されます。生産のいずれかの社会的自己の可能性のある回の主張である。その理

由は、検索PNCSA自己の意思人々との問題に地域社会だけが運動を強化しようとして公開すると

、彼らはその多様な文化的表現の透明性を介して行うのマッピングを実現されます。

それぞれの問題は、人々や伝統的なコミュニティとの研究チームとの間の特定の社会的関係の結果

です。これはPNSCAマッピングを実行しようとする社会運動です。この既得権者は、約30社会的

な労働者や研究者が参加して地図上に1つのワークショップは、プロジェクトのメンバーです。そ

の中で、研究手法やGPSは、エージェントと話しの歴史についての証言の収集に加えて、マッピン

グを教えると社会問題の社会。ソーシャルワーカーは、自分の地域のマッピングのスケッチを生成

し、どの要素をその組成に関連することを示す。研究者の存在を抜きに2度目のGPSを、社会的な

労働者のマークは,

彼らは地域の重要な内容を検討のポイント。その後、PNSCAマークポイントとジオからの情報を

収集し、参照する製図の基本は、イラストが描かれたスケッチで生成挿入されます。これらのイラ

スト、図面、スケッチやシンボルとオブジェクトの複製(パドル、家庭、ボート、ツール、動物な

ど、植物、等)これはアイコンは、チームの仕事からの伝説を構成するために処理されますマップ

されます。同時に、インタビューからの転写の抜粋とを選択するものは、問題を確認します。

を使用して地図を完了しているものは、社会への言及されているプロトタイプの問題、フィット感

を選択しました。その後に応じて、地図を読んで修正がパイロットとPNCSAに送り返します。そ

れ以来、この手順は、出版関係になります。彼らは、各問題の万枚を発表した。コピーの小さい数

PNCSA氏は、いくつかのコピーを保持し、他の研究者、研究センター、大学や機関に配布する連

邦検察庁と検察のOfficeなどの手に委ねています。ほとんどのコピー社会運動によって保たれてい

たそれは、多くの社会的自己の戦略の一環として、願いを主張し、彼らの問題をプロジェクトの新

しい社会的なマッピングは、アマゾン

の決議の総生産に使用されて2005年3月2009年1月の間に70の問題、6つの系列に分かれ、研究の

最初の3つの段階の作業を指す。また、13本とする生態系の面積ババスの(合成)制作。

すべての問題の総発行部数は、書籍の85,000コピーに2005(年)以来、1万3000人にコピーし、マ

ップ、7400のコピーに対応し、社会地図作成このタイプの社会的なマッピングは、対応する実行

の経験から統合されている;グランデベレンプログラム;1991から1993年で、2005年には、地域の

生態系のババス。最初のマッピングは、マップ内の結果、本'というタイトルの戦争マップ(1993

年)、そして第2に、戦争の生態ババス(2005)。2005年に我々はシリーズ1の最初の6分割発行、

社会運動、集団のIDと競合と呼ばれるマップのピアウイ州、マラニョン州とパラー州の状態のババ

ス椰子のブレーカの隆起があり、2005年後半のワークショップえび茶色州パラー州、マラニョン

州、アマゾナスと同じシリーズの一部となり、その問題との間公開されて2006年と2007。また、

シリーズ1は、腕のいい職人は、沿岸、河川、ピアサペイロスと毒アマゾナス州とパラー州の状態

に設定作業

2006年にこのプロジェクトは、シリーズ2、ブラジルの社会地図作成プロジェクトは、新人民の伝

統的なコミュニティの権利とは、アマゾンが社会的なマッピングの作業を拡大した。2006年の間

に2007年10問題が公開され、社会の多様性、すなわち、焦点:掃除の人々は、資金の芝生、木ロ

ンポ、漁師、リバーサイド、タウンシポゼイロスとパンタナール、ペルナンブーコ州、バイーア州

、パラー州、アマゾナスの状態では、ロライマ州、ペルナンブーコ州、パラナ州、サンタカタリー

ナ州とマトグロッソ州。

2008年には三つの新シリーズ、その数は4、5および6で作成された。

4番と呼ばれる子供と、アマゾンの伝統的なコミュニティの青少年と2つの問題、子供と青少年と川

辺えび茶色アバエテツバ青少年とコミュニティの伝統的な低トカンチンス数:カメタ、レモン

アジュル、流れミリ、模を持っています。シリーズ5、ブラジル南部の

フアシナレンセスという4つの文書:フアシナレンセス:信仰、伝統的知識と実践ヒーリング、フアシ

ナレンセス部門センターパラナ州、南部のセクターやパラナ州フアシナレンセス部門の首都クリチ

バフアシナレンセスを持っています。6番目と最後のシリーズパラナ州は、今まで1つだけ問題:コ

ミュニティ木ロンブラススーラとジョンビーチ魚と呼び出されます。

地図ガイド地域プロジェクトの新しい社会的な地図作成、アマゾンのマップのワークショップから

マップされた地域の人々とのワークショップとは、問題の別のシリーズで公開されてマップ内の伝

統的な社会でマップの空間分布を示しています。また、地図上に表示されているシリーズの1と2は

、プロジェクトの問題についていくつかの詳細。

PNCSA

14博士課程、22のマスター、16マスターズ、12の専門家7および10の高校卒業生はマップのワーク

ショップに参加し19日、医師人類学、法律学、地理学、生物学、社会学、歴史()で構成されて開

発者のチーム2005年3月2009年1月の間に1800年の社会労働者、彼らの動きをマッピングし、その

固有の領土であることを再確認。

日本語

Presentación en español

El Projeto Nova Cartografia Social da Amazônia ha producido entre marzo de 2005 y enero de 2008 un total de cincuenta fascículos, organizados en tres series, correspondientes al trabajo de las dos primeras etapas del Proyecto. Además de fascículos, el Proyecto ha producido también 07 libros y 01 mapa – síntesis referente al área ecológica de las palmeras babaçu.

Cada fascículo, es el resultado de un conjunto de esfuerzos y de relaciones sociales entre la comunidad o pueblo tradicional y el equipo de investigadores, que empieza a concretarse en el taller de mapas y encierra esa instancia de mapeamiento con la publicación del fascículo.

El grupo de investigadores está compuesto por 15 doctores (antropología, derecho, geografía, biología, sociología, historia), 11 doctorandos, 04 máster, 12 maestrandos, 04 licenciados y 10 estudiantes de licenciaturas.

Este tipo de cartografía viene creciendo desde las experiencias de mapeamiento social realizadas en el área correspondiente al Programa Grande Carajás, en 1993, y en la región ecológica de babaçuais, en 2005. El primer mapeamiento resultó en el libro‐mapa titulado "Guerra de los Mapas" y el segundo en el libro‐mapa "Guerra Ecológica en los Babaçuais".

La tirada total de los fascículos corresponde a 70.000 ejemplares, la de los libros a 9.000 ejemplares y la de los mapas a 7.400 ejemplares.

En el año 2005 se realizaron las primeras publicaciones de los seis primeros fascículos de la Serie: Movimientos Sociales, Identidad Colectiva y Conflictos, con las Quebradeiras de Coco Babaçu de los Estados de Piauí, Maranhão y Pará. Hacia fines de 2005 empezaron, también como parte de la serie 1, los talleres de mapas en las Comunidades Quilombolas, en los Estados de Pará, Maranhão y Amazonas, cuyos fascículos son publicados entre los años 2006 y 2007. Forman parte, además, de esta serie, los trabajos de Artesanos, Artesanas, Ribeirinhos, Ribeirinhas, Recolectores de piaçaba (Piaçabeiros) y Peconheiros, de los Estados de Amazonas y Pará.

En el año 2006 el Proyecto expandió las zonas mapeables hacia las afueras de la Amazonia con la serie 2: Proyecto Nueva Cartografía Social de los Pueblos y Comunidades Tradicionales de Brasil. Entre los años 2006 y 2007 son publicados 10 fascículos con el trabajo de Povos dos Faxinais, Fundos de Pasto, Quilombolas, Pescadores, Riberinhos, Recolectores de mimbre (Cipozeiros) e Povoado Pantaneiro en los Estados de Paraná, Bahía, Pará, Amazonas, Roraima, Pernambuco, Espírito Santo, Santa Catarina y Mato Grosso.

La serie 3, Conflictos en las ciudades de Amazonia, comenzó en el año 2006, y cuenta con diez trabajos realizados en la ciudad de Belén (Indígenas, Homosexuales, Afro‐religiosos, Negras y Negros, Catadores, Personas con deficiencias, Feriantes y Ribeirinhos) y nueve en la ciudad de Manaos (Barrio Campo Sales, Jesus Me Deu, Comunidad Parque Riachuelo I, Parque Riachuelo II, Parque São Pedro, São Benedito da Praça 14 de Janeiro, Mujeres Indígenas y Artesanas del Alto Río Negro, Comunidad Indígena Sateré‐Mawé, Beco dos Pretos – Morro da Liberdade).

El mapa: 'Áreas mapeadas a partir de los talleres de mapas del Projeto Nova Cartografia Social da Amazônia' muestra la espacialización de las áreas mapeadas por los pueblos y comunidades tradicionales participantes de los talleres de mapas y publicados en fascículos de las diferentes series. Se presentan también en el mapa, algunos detalles sobre los fascículos de las series 1 y 2 del Proyecto.

Han participado de los talleres de mapas realizados entre marzo de 2005 y enero de 2008 más de 1.400 agentes sociales, mapeando sus movimientos sociales respectivos y reafirmando sus territorialidades específicas.